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O enguiço da pura vida e eu.

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  Começo a achar que sou eu. Sei lá, há tanta coisa inexplicável, pode dar-se até o caso.  Depois de andar a servir de alvo aos carregadores de pranchas de esfero, desta feita elevei a fasquia.  Vinha eu, na minha moenga, pacato condutor sem pressas, pela marginal fora.  O mar, as praias e vistas, tudo induzia à calma.  Ali por alturas de São Pedro do Estoril, no semáforo dos 70, aliviei o pedal para não fazer cair o vermelho.  Uiiiiiiii Atrás de mim, uma carrinha branca, daquelas imponentes em altitude, juntou a isso a atitude, desata a amandar máximos como se o mundo fosse acabar. Lá acenei, apontando para o semáforo, que obviamente accionou e segui.  Próximo semáforo a chegar a São João, o mesmo cenário. Era luzes que parecia já Natal. De seguida numa manobra à fangio, este condutor extremoso passa pela direita e enfia-se à frente do veículo que seguia à minha frente.  Parece óbvio que eu ia extremamente agradado com tudo isto.  As vicissitudes do trânsito fizeram com que a cena se

O cú e a Lua.

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 Não sei, sou mimado, ou nasci com o cu virado pra lua, escolham voçesses, por obséquio, que eu estou, vá, maçado. A coisa é que há dias destes, manhãs gloriosas, de lama, chuva, risos e piadas, amizade da boa.  Pode até parecer que é daquelas merdas das redes, estamos sempre todos sorridentes prá foto e roidos por dentro, mas acreditem, até porque já me conhecem, quando é para partir a loiça não peço meças, que é genuíno.  Aquele sentir que vale a pena.  Seria Pàrvo se não o evidenciasse, se não abrisse aqui o coração ca malta.  Chegar a casa, todo coberto de serra de Sintra, um almoço do camandro, regado por uma pinga das que deixam lágrima no copo e no olho quando acaba.  Hoje é um desses dias.  E até é 13 e no sitio dos Barros cruzei-me com um gato preto, a sorte faz-se e eu, nasci com o cu virado prá lua.  E, adoro.  Vosso, tão Pàrvo 

Aqui há, com H, gato, pardo.

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  Tenho a impressão que os há mais Pàrvos que pardos, mas um dito é um dito e quão Pàrvo sou eu, para o contrariar.  Aqui átrasado tinha um amigo meu, daqueles na meia idade, para não ser muito castigador pró dito cujo, que ao invés de comprar um Porsche, coisa perfeitamente aceitável, parece-me, embora ainda esteja muito longe disso, que foi acometido, mentes sujas, eu escrevi acometido, mau... Adiante, foi então esse amigo meu, aqui átrasado, acometido pelo desejo incontornável, nada a ver com rotundas que se controlam pela esquerda ou será pela direita... siga, de ser um atleta, vejam lá o disparate, anda uma mãe a criar um pimpolho para isto, pior, deu-lhe para ser péssimo, não só numa, não só em duas, mas em três modalidades All togheter, viram, isto é aquilo que dá este blog a sua diversidade, até tem palavras em estrangeiro de fora, aquela cena do nadar  um coche, pedalar um conhê, correr uma beca,  o triatlo.  Claro que é uma coisa Pàrva, vinda do gajo, aquele amigo meu, que te

e, ao décimo primeiro dia, ele criou um blog

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Não lhe falta basófia, diria a minha sábia avó. De criador Pàrvo, ao menino, não lhe falta nada, ajuntaria, mirando-me por cima dos óculos, enquanto passava mais uma conta do seu terço de madeira trazido e benzido, de Fátima. Deixemos a Sra, uma santa, que Ele a tenha. Eu sei que, pelo menos, a maior parte de vós, não merecem tal sorte, mas ao que parece, não se sabe, obviamente, por quanto tempo, terão de levar comigo. Conforta-me, sobremaneira, a ideia que, na verdade, poucos aqui perderão algum do seu precioso tempo a ler-me. Nas experiencias anteriores, a coisa resolveu-se a agrado de todos, muito rapidamente e eu fui o primeiro a reconhecer que, ele há coisas que ninguem merece, nomeadamente. A talhe de foice, talvez esta até seja da cumprativa, devo esclarecer que ninguém aqui se deve ver retratado, insultado, manietado ou privado dos seus sagrados direitos constitucionais. Se acharem que o estão de alguma forma a ser, temos pena, é coisa de alma pequena. Haverá uma longa lista d